Referência: NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. Rio de Janeiro, companhias das letras, 1995. Págs., 17 a 26(cap. 1) e 157 a 175 (cap. 13 e14).
O livro “A Vida Digital” do autor Nicholas Negroponte, trata sobre o futuro do mundo sobre o domínio digital.
Na introdução, Nicholas, aborda de forma resumida as vantagens de se trabalhar com bits ao invés de átomos (custo do transporte, facilidade de manuseio, velocidade e qualidade de transmissão, etc.). Ele também fala da informatização do mundo e da crescente necessidade da utilização da informática e os motivos de não lançar seu livro em forma digital.
No capítulo 1, Negroponte mostra o que é bit, “um bit não tem cor, tamanho ou peso e é capaz de viajar a velocidade da luz. Ele é o menor elemento no DNA da informação... Por razões práticas, consideramos que o bit é um 1 ou um 0.” (pág. 19). O autor apresenta a diferença entre bit e átomos, e afirma que embora estejamos na era da informação a maior parte dela ainda chega até nós sob a forma de átomos: jornais, revistas e livros. Mas é otimista e diz que a transição para a vida digital é questão de tempo, “Todas as indústrias, uma após a outra, perguntam-se sobre o seu futuro; pois bem, esse futuro será determinado em 100% pela possibilidade de seus produtos adquirirem forma digital.”(pág. 18). Nicholas reflete sobre a peculiaridade de cada veículo e indaga se com a vida digital a digitalização das informações é capaz de transmitir a mesma sensação que se tem ao ler um jornal impresso, por exemplo. E diz que a saída está na construção de computadores que filtrem, classifiquem as prioridades de cada veículo, “Computadores que leiam jornais, assistam à TV e que ajam como editores quando solicitados. Esse tipo de inteligência pode alojar-se em dois lugares distintos: Do lado transmissor: personalização dos bits transmitidos. Do lado receptor: envio de qualquer informação com seleção das informações pelo receptor através de suas preferências” (pág.25).
Negroponte mostra a transformação da era industrial, da produção em massa preocupada no espaço e tempo, para a era da pós-informação, com os mesmos conceitos, mas menos preocupados com o espaço e tempo. A informação diversificada (para grupos grandes, média, pequenos, até chegar ao indivíduo) e a personalização das informações com base nos interesses de cada indivíduo. O autor também fala sobre a futura definição de "endereço" e a necessidade (ou não) da presença física em algum lugar, a análise offline da informação (nem todas as nossas comunicações precisam ser imediatas e em tempo real, exemplo disso, o e-mail) e a vida digital assincrônica (informações por encomenda).
Na introdução, Nicholas, aborda de forma resumida as vantagens de se trabalhar com bits ao invés de átomos (custo do transporte, facilidade de manuseio, velocidade e qualidade de transmissão, etc.). Ele também fala da informatização do mundo e da crescente necessidade da utilização da informática e os motivos de não lançar seu livro em forma digital.
No capítulo 1, Negroponte mostra o que é bit, “um bit não tem cor, tamanho ou peso e é capaz de viajar a velocidade da luz. Ele é o menor elemento no DNA da informação... Por razões práticas, consideramos que o bit é um 1 ou um 0.” (pág. 19). O autor apresenta a diferença entre bit e átomos, e afirma que embora estejamos na era da informação a maior parte dela ainda chega até nós sob a forma de átomos: jornais, revistas e livros. Mas é otimista e diz que a transição para a vida digital é questão de tempo, “Todas as indústrias, uma após a outra, perguntam-se sobre o seu futuro; pois bem, esse futuro será determinado em 100% pela possibilidade de seus produtos adquirirem forma digital.”(pág. 18). Nicholas reflete sobre a peculiaridade de cada veículo e indaga se com a vida digital a digitalização das informações é capaz de transmitir a mesma sensação que se tem ao ler um jornal impresso, por exemplo. E diz que a saída está na construção de computadores que filtrem, classifiquem as prioridades de cada veículo, “Computadores que leiam jornais, assistam à TV e que ajam como editores quando solicitados. Esse tipo de inteligência pode alojar-se em dois lugares distintos: Do lado transmissor: personalização dos bits transmitidos. Do lado receptor: envio de qualquer informação com seleção das informações pelo receptor através de suas preferências” (pág.25).
Negroponte mostra a transformação da era industrial, da produção em massa preocupada no espaço e tempo, para a era da pós-informação, com os mesmos conceitos, mas menos preocupados com o espaço e tempo. A informação diversificada (para grupos grandes, média, pequenos, até chegar ao indivíduo) e a personalização das informações com base nos interesses de cada indivíduo. O autor também fala sobre a futura definição de "endereço" e a necessidade (ou não) da presença física em algum lugar, a análise offline da informação (nem todas as nossas comunicações precisam ser imediatas e em tempo real, exemplo disso, o e-mail) e a vida digital assincrônica (informações por encomenda).
Negroponte nos propõe analisar essa transição da digitalização da vida, através de três estágios: A era industrial (a era dos átomos, onde o consumo era pelos meios de comunicação de massa e a informação era jogada e o receptor que engolisse o que era transmitido); a era da informação (ainda uma era do consumo de informações através dos meios de comunicação de massa, mas as comunicações tornam-se maiores e começa-se a era informatizada com a chegada do computador); e a era pós-informação (era do consumo por encomenda, comunicação assíncrona, uso de inteligência artificial para transmissão e recepção de informações). Com essa evolução temos maiores possibilidades de comunicação e de consumo, com mais comodidade e interatividade, participação mais ativa e personalização das informações. É uma evolução perigosa e ao mesmo tempo interessante, pois as pessoas iram ver o que é conveniente, pirataria se tornará uma necessidade obrigando a comercialização livre de conteúdos na internet, a indústria de comunicação de massa terá que adaptar a grade de conteúdo e não será necessário o contato físico entre as pessoas, pois com a interatividade será mais cômodo trabalhar em casa do que sair para fazer à mesma coisa que se pode fazer em casa. A vida pode proporcionar mais rapidez e comodidade, se usada corretamente, mas tem o problema de ser uma tecnologia cara e devido a desigualdades econômicas da sociedade vai dar muito trabalho e demorar muito tempo para a sociedade no geral se viver uma vida digital como Negroponte desenhou.
(Resenha realizada pela aluna do 4º período, Pollyanne Soares, do curso Comunicação Social Integrada, para a disciplina de Hipermídia)
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